Os Yoga-Sutras, texto clássico escrito pelo filósofo Patañjali no séc. VI a.C, considerado a primeira e uma das mais importantes codificações da disciplina do Yoga.
Patañjali descreve o Yoga como sendo um sistema óctuplo, isto é, composto por 8 partes. Estas 8 partes são descritas de forma resumida mais abaixo.
Resumida por que cada um dos passos merece um estudo mais aprofundado para que se possa obter uma verdadeira consciência de cada estado, este estudo deve ser feito com muito cuidado e requer disciplina e esforço do yogi. Mais importante do que ler os 8 passos é vivenciar cada um deles.
Uma dica para iniciar os estudos é escolher um dos preceitos éticos dos Yamas ou Nyamas e procurar vivencia-lo, colocando em pratica seu valor e sua virtude, desenvolvendo generosidade e respeito por si e por todos os seres......
Um bom exemplo disso é de Mahatma Gandhi, que pregava a pratica de Ahimsa, a não violência , Ele dizia: " A não violência é a maior força a disposição da humanidade, Ela é a mais poderosa das mais poderosas das armas de destruição concebida pela ingenuidade do homem".
Pense que não importa qual Yama ou Nyama ira escolher, por que a prática de um o leva naturalmente à prática dos outros.
Pense que não importa qual Yama ou Nyama ira escolher, por que a prática de um o leva naturalmente à prática dos outros.
Apos os preceitos éticos(yamas e Nyamas) temos o Asanas que são as posturas, Pranayamas o controle da respiração, Pratyahara a abstração dos sentidos, e em seguida Dharana, Dhyana, Samadhi, concentração, meditação e por ultimo, integração total com o universo.
Yamas( disciplina externa)
São cinco atitudes éticas que devemos ter diante do outro, da natureza e de nós mesmos.
Ahimsa: não violência - não agredir o outro com palavras ou ações; não agredir o meio ambiente. A não-violência começa com você mesmo: na prática de Yoga significa respeitar seus limites.
Satya: não mentir – Significa falar a verdade e, principalmente, ser verdadeiro com você mesmo, viver com autenticidade.
Asteya: não roubar – significa não se apropriar de algo que não lhe pertence sem permissão, seja um objeto, o tempo ou a ideia de outra pessoa.
Brahmacharya: não exagerar – Podemos entender como moderação: na alimentação, no consumo, no uso do dinheiro. Patanjali enfatiza a continência do corpo, da palavra e da mente.
Aparigraha: não ter apego - não acumular, não criar necessidades desnecessárias, consumir com responsabilidade. O desejo de ter mais e mais, e nunca estar satisfeito, traz infelicidade.
Saucha: purificação tanto física como sutil, mental. É comer alimentos saudáveis, praticar ásanas e pranayamas e ter a mente livre de sentimentos como ódio, cobiça e orgulho.
Santosha: contentamento - a felicidade não deve depender de acontecimentos externos ou de outra pessoa. Uma mente descontente não pode se concentrar.
Tapas: autodisciplina, austeridade para alcançar um objetivo, não desistir diante de um desafio. Tanto na prática dos ásanas quanto na vida, significa ter determinação e disciplina.
Swadhyaya: estudo de si mesmo – Significa auto-observação, conhecer a si mesmo através da introspecção contemplativa. “A pessoa que pratica a swadhyaya lê seu próprio livro da vida, lendo-o e revisando-o ao mesmo tempo”, define Iyengar.
Ishvara Pranidhana: devoção, estar em unidade com Deus, reconhecer a nós mesmos como parte integrante desse Universo.
Ahimsa: não violência - não agredir o outro com palavras ou ações; não agredir o meio ambiente. A não-violência começa com você mesmo: na prática de Yoga significa respeitar seus limites.
Satya: não mentir – Significa falar a verdade e, principalmente, ser verdadeiro com você mesmo, viver com autenticidade.
Asteya: não roubar – significa não se apropriar de algo que não lhe pertence sem permissão, seja um objeto, o tempo ou a ideia de outra pessoa.
Brahmacharya: não exagerar – Podemos entender como moderação: na alimentação, no consumo, no uso do dinheiro. Patanjali enfatiza a continência do corpo, da palavra e da mente.
Aparigraha: não ter apego - não acumular, não criar necessidades desnecessárias, consumir com responsabilidade. O desejo de ter mais e mais, e nunca estar satisfeito, traz infelicidade.
Nyamas ( disciplina interna)
São cinco atitudes que devemos promover em relação a nós mesmos.Saucha: purificação tanto física como sutil, mental. É comer alimentos saudáveis, praticar ásanas e pranayamas e ter a mente livre de sentimentos como ódio, cobiça e orgulho.
Santosha: contentamento - a felicidade não deve depender de acontecimentos externos ou de outra pessoa. Uma mente descontente não pode se concentrar.
Tapas: autodisciplina, austeridade para alcançar um objetivo, não desistir diante de um desafio. Tanto na prática dos ásanas quanto na vida, significa ter determinação e disciplina.
Swadhyaya: estudo de si mesmo – Significa auto-observação, conhecer a si mesmo através da introspecção contemplativa. “A pessoa que pratica a swadhyaya lê seu próprio livro da vida, lendo-o e revisando-o ao mesmo tempo”, define Iyengar.
Ishvara Pranidhana: devoção, estar em unidade com Deus, reconhecer a nós mesmos como parte integrante desse Universo.
Asanas
São as posturas físicas. Segundo Patanjali, o ásana deve ser estável e confortável. A prática traz saúde e leveza para o corpo, e disciplina para a mente. Reduz a fadiga e acalma os nervos.
Pranayama
Controle da energia vital (prana) por meio da respiração. O pranayama fortalece o sistema respiratório e acalma o sistema nervoso, favorecendo a concentração.
Pratyahara
Controle dos sentidos e a estabilização das sensações da mente.
Dharana
Concentração e atenção fixa em um único ponto.
Dhyana
Meditação.
Samadhi
Estado de integração
"Tudo no Yoga é processo. Não se abre uma flor com os dedos"
pensamento Indiano.
Parte do Texto tirado do site : Fundamental Yoga
Algumas Fontes: A Luz da Ioga, de B.K.S. Iyengar, Instituto de Cultura Yoga Shimada; Professor Collaço Veras, Professora Lia Diskin, Professor Marcos Rojo, Professora Maria Ester Azevedo.
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