sábado, 24 de dezembro de 2011

Amor 
( texto tirado da revista Yoga Journal)
Pense em alguém de quem você goste muito. Do passado, do presente ou do futuro. Pode ser um bichinho, um brinquedo , uma pessoa, uma criança, uma situação agradável.
Pense e sinta.
Sinta esse amor agora, aqui, em você.
Conecte-se com o amor que abita você.
Comece a incluir essa amorosidade em todas as pessoas que estão próximas a você.
Vá expandindo sua capacidade de amar.
Inclua todas as pessoas que você conhece.
Agora inclua as que você não conhece.
Inclua as próximas e distantes.
Inclua pessoas que você jamais viu.
Os povos africanos, asiáticos, australianos. Os povos e tribos de toda a Terra.
Inclua em seu amor todo o planeta, com arvores e insetos. Flores e pássaros. Mares, rios, oceanos.
Inclua a vegetação da Amazônia e da Patagônia. Inclua o Mar Morto e o Deserto do Saara.
Não deixe o pequeno príncipe de fora.
Inclua Lusíadas, a Odisseia, Kojiki. Inclua toda a literatura mundial, um pouco de Machado de Assis, Eça de Queiros, Shakespeare, um tanto de Saragosa, uma gota de Jorge Amado, banhado por Herman Hesse e Amon Oz.
Inclua todas as religiões. Como se não ouvesse dentro nem fora.
Imagine, como Jhon Lennon, que o mundo é um só. O mundo é Uno. O mundo, O universo, Pluriverso é um só.
Nos somos unas como o uno.
Perceba
Isto que digo é verdade
E só há esse caminho.
Inúmeras analogias, linguagens étnicas, expressões regionais e temporais para tentar atingir o atemporal, o fluir incessante, incandescente, brilhante, da vida em movimento transformador
Somos a vida da terra.
Somos a vida do Universo
Somos a vida do Multiverso.
E quando nossos pequeninos corações humanos se tornam capazes de ir além deste saquinho de pele que chamamos de Eu, nos contatamos com a essência da vida. Que é a nossa própria essência e de tudo que é assim como é.
Algum Nome? Nenhum nome? Caminhemos. Tornamo-nos o caminho a cada passo. Que cada passo seja um passo de paz.
Que o novo ano se abra com a  abertura de nossos corações-mentes de todos nós, seres humanos.
Abertura para o infinito. Abertura para imensidão. Abertura para ternura. Abertura para a sabedoria e para compaixão.
Que todos os seres em todas as esferas e todos os tempos se beneficiem com esse amor imenso que aqui e agora juntas, juntos, nos tornamos. E ao nos tornarmos amor tudo se torna vida e vida em abundancia.
Ame e manifeste esse amor agora.
Mãos em prece.

Namastê


Um feliz Natal e um bOm ano par todos!...Paz Amor e Yoga!!

Om shanti, shanti, shantih


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Sabedoria pura!

Entrevista incrível com a iluminada Monja Coen.

Vídeo 1

"Nós somos a verdade do universo se manifestando"

Sobre o apego e sofrimento

"Não fique apegado às palavras e aos conceitos, mas tenha flexibilidade de adaptação na sua vida”.

"Sofremos por causa dos apegos. Dos apegos à suas ideias, a suas emoções, a suas sensações... Num mundo que é fluido, que está fluindo e se transformando incessantemente”.

Como começou o interesse pela meditação

"Os Beatles meditavam, o pessoal do Yes, do Pink Floyd, grupos que eu achava muito bons, muito inteligentes. E eu me perguntava: se essas pessoas tão inteligentes fazem isso, o que é isso?"

Vídeo 2

Meditação tibetana - Amor

"Conecte-se com alguma coisa que te faça sentir muito bem... Uma sensação amorosa. Pode ser da sua infância, de um brinquedo que tivesse, o amor do pai, da avó, de tio... SINTA isso em você. E comece a expandir essa amorosidade para todas as pessoas a sua volta. Todos que você conhece e para o mundo todo."

Sobre emoções negativas

"Não posso mascarar, eu não posso por pano quente em cima do que estou sentindo. É preciso que eu reconheça e perceba o que acontece com meu corpo nessa situação: como fica a respiração, a musculatura?"´

Autoconhecimento

"Conhecer a si mesmo é esquecer-se de si mesmo. É ser iluminado por tudo o que existe"

Vídeo 3

Como lidar com momentos de caos

"Se torne o caos. Seja o olho do furacão, não brigue com ele."

Vídeo 4

Sobre querer se encaixar em padrões

"A grama do vizinho é mais verde - mas se você for à casa do vizinho, você vai ver que lá também há dor e sofrimento. Não se compare, não compare uma pessoa com a outra, não compare a sua realidade com a do outro".

Gratidão

"Aprecie sua vida. A nossa vida humana é muito breve, ela termina muito rápido e ás vezes passamos a maior parte do tempo reclamando, resmungando em vez de apreciar."

"Apreciação é a gratidão pela existência"


Namastê

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Consciência Lunar


A LUA é uma representação de nosso arquétipo feminino, apresentando e influenciando a nós com suas características de feminilidade, criatividade e energias sutis. Favorecendo os conteúdos inconscientes e relacionada a reflexão e introspecção. A energia Lunar, não só influencia as mulheres, mas os homens também são receptores e portadores desta energia feminina, sutil. 

As fases da Lua estão simbolicamente relacionadas as transformações que ocorrem no nosso psiquismo. A Lua crescente esta relacionada ao aspecto de possibilidades, anuncio de crescimento e desenvolvimento. Na mulher, relaciona-se com seu aspecto virginal, menina. Ja a Lua cheia esta relacionada a criatividade, abundância, realização do próprio crescimento. É a semente germinada. Na mulher relaciona-se com seu aspecto maternal, gerador da vida, ligado a gravidez.  Ja a Lua decrescente, minguante e também a Lua Nova representam o declínio das coisas. Representa a velhice. Esta fase da Lua também se relaciona a "morte"- é a fase da Lua negra. Porem, devemos lembrar que após a morte, "outra Lua nascerá": uma nova lua crescente irá surgir e iluminar o céu, até chegar ao seu ápice, com a Lua cheia e retornar ao declínio. 

Assim podemos dizer que a energia Lunar nos influencia sob um aspecto trino, exatamente como acontece, simbolicamente, com nosso psiquismo: aspectos internos nossos estão em constante mutação e transformação, e estes aspectos são gerados, se desenvolvem, para então voltar a terra, morrerem e se transformarem, para se abrir a uma nova possibilidade.

Podemos relacionar a energia trina lunar com a energia dos três grandes Deuses hindus: Bhrama, Vishnu e Shiva. O Deus Bhrama é o senhor do Universo, dono de toda a criação. Vishnu é o Deus conservador, responsável por preservar. Já Shiva é o Deus da destruição, transformação- ele destrói para que as coisas possam ser renovadas.

Esta semana entramos na Lua Cheia (10 de dezembro) e com ela, teremos nosso último eclipse (total) da lua deste ano. O Eclipse Lunar, na psicologia, pode estar relacionado com o "deixar o passado para trás". É a representação do momento de deixar características, aspectos da personalidade, hábitos para trás. É o momento de abrir-se ao novo, deixando que o velho se vá, destruindo e transformando, através da energia de Shiva, o velho em algo novo a emergir. 

A aproximação do final de ano já é suficiente para que nós voltemos nossa energia para a introspecção. É momento de nos recolher, olhar o que fizemos de bom e de ruim neste ano, refletir sobe nossas mudanças e sobre as mudanças que devemos deixar entrar em nossas vidas. E, se já tendemos a estar com esta energia introspectiva pairando sobre nós, quem dirá com um eclipse lunar, trazendo novas transformações internas.  E é assim, com esta energia tão profunda de transformação pairando sobre nós que devemos nos despedir demais um ano que se foi, para dar início a mais um ano que se aproxima.
Devemos deixar para trás aquilo que não nos serve mais psiquicamente, e devemos então nos abrir para o novo... permitir que o ciclo se renove!

Namaste

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Entrega total



Como é difícil entregar-se à vida! Por mais que acreditemos realmente ser a melhor ou única opção, por mais que você aconselhe a sua melhor amiga a fazê-lo... como é difícil entregar as rédeas que 'achamos' termos em nossas mãos! Aprender a render-se às circunstâncias que não podemos mudar e que certamente trarão mudanças, quase sempre incertas...


Um lado da mente quer nos puxar ao passado: 'mudanças são horríveis'! É o lado que fica buscando entender o que a vida nos apresenta naquele momento, com referência em experiências anteriores.

Tem outro lado que quer ver o futuro. O lado 'Nostradamus' tem complexo de vítima e adora um drama: 'vou morrer sozinha', 'nunca mais vou conseguir' e 'posso me arrepender amargamente' são como bordões.


Há um momento em que acordamos e percebemos esses dois lados tagarelando,
tentando se impor um ao outro. E como nós ficamos?


Observamos. A temperança vem quando silenciamos esses dois lados e nos entregamos de coração ao que a vida nos apresenta. Sem reação impulsiva, sem drama, com fé.

Ainda não tenho uma formula de como dar esse sempre difícil 'salto de fé'! Mas as coisas parecem fluir melhor quando me mantenho vigilante aos seus pensamentos, quando paro e ouço meu coração, minha alma e o Universo, me recolho à natureza e me cerco de pessoas do bem.

Na dúvida, sempre me pergunto:"Como 'isso' ou 'essa pessoa' me faz sentir?". Se resposta for positiva, sigo em frente. Se for negativa ou me trouxer mais dúvidas, diminuo o ritmo e avalio.

Pare. Observe. Silencie. Ouça. Entregue.



Cultive a gratidão, espalhe o desapego, plante seus valores e pratique mais yoga. =)
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